terça-feira, 4 de junho de 2013

CINEMA E LITERATURA ESTÃO PARA O CINECLUBE COMO...


Prof. Dra. Vera Haas

Bem, caro leitor, nesse caso você pode preencher como lhe aprouver. Particularmente, penso em várias maneiras de completar o pensamento. Isto porque, hoje, desejo partilhar com você algumas das atividades realizadas pelo Projeto Cinema e Literatura: Do argumento ao filme. O objetivo é incentivá-lo a ler livros e filmes e, quem sabe, a escrever livros, roteiros e a filmar histórias. Entre as atividades apoiadas pelo Projeto Cinema e Literatura, muitas são apenas o início de uma caminhada. Trata-se de construir espaços e olhares para que, gradualmente, grupos optem por seus próprios procedimentos, tanto em sala de aula, no cotejo entre cinema e literatura, quanto em salas de cinema (na escola, no clube, na sala de casa...). Abaixo segue uma relação de nossas ações, todas passíveis de execução em qualquer lugar, basta formar um grupo. Sim, cinema não se faz sozinho, são necessárias muitas mãos e muitas habilidades.

I.
O Curso Cinema e Literatura na Sala de Aula, voltado aos docentes interessados nessa interface, contou com o apoio das Secretarias de Cultura e de Educação do Município e da direção do campus Camaquã. O Curso ocorre nas dependências do campus e prevê um total de seis módulos. O primeiro módulo trouxe à tona temas como a semiologia e as diferenças de linguagens sob a condução do professor  Rafael Ferreira (UFPEL). Essa atividade de formação resultou das sessões de cinema comentadas, desenvolvidas pelo Projeto em anos anteriores.

II.
 A formação de um cineclube e a  eleição da primeira diretoria do Cineclube do campus Camaquã foram incentivadas e apoiadas pelo Projeto Cinema e Literatura.  Estudantes dos cursos de eletrônica, suporte e manutenção em informática, controle ambiental e automação industrial formam o grupo que se assumiu a responsabilidade de abrir as portas do campus ao cineclubismo, dando continuidade a sessões comentadas, formando grupos de estudo a respeito de cineastas ou de transcriações, enfim, colocando em prática aquele tipo de conversa e de pesquisa tão ao gosto de amantes do cinema e da literatura: a observação da estética em face à realidade representada e a inovação de antigos paradigmas. Em breve, a nomeação dos componentes da diretoria acompanhará a divulgação da data da posse.

III.
A finalização do primeiro curta produzido no campus Camaquã, com direção de Douglas Pinho de Ávila, a partir de uma livre adaptação do miniconto de Djolize Martins da Silva. Aspectos que possibilitam a inclusão  de segmentos sociais mais amplos ocuparam o diretor, a bolsista Daniela Bilhalva e o professor Marcelo Kwecko. Paralelamente, a bolsista Victória Viatrostki prepara o curta que terá sua direção, uma transcriação do miniconto de Natália Osvaldt Müller, Um pedido. Quer conhecer os atores, os roteiristas, os cenógrafos, o pessoal da produção? Fique atento, m breve, nesse espaço, você terá a ficha técnica completa.

Adaptação, livre adaptação ou transcriação? Que termo você usaria? Por que motivo? Pense a respeito e divida conosco sua resposta a essa questão. Afinal, refletir sobre a correlação cinema e literatura EXIGE pensar e pesar a palavra escrita.


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