terça-feira, 22 de novembro de 2011

Era uma vez


Mário Barbará e Aparício Silva Rillo

Era uma vez um potrinho baio
Era uma vez um negrinho só
Quando o potrinho fez-se potro o negrinho
Continuou pequenininho, e cada vez mais só
Foi uma vez uma carreira grande
O corredor era o negrinho só
Um baio raio tropeçou na raia
Libras de ouro se fizeram pó, e o negrinho só
Acenda velas quem não sabe o resto
Da velha história que eu cortei ao meio
E ao pé da vela deixe fumo em rama
Para
o negrinho do pastoreio
Galopa, 'lope, galopa
Cavalo de assombração
Baio raio pêlo de lua
Risca, xispa na escuridão
Vai o casco, fica o rastro
Passa um vulto, fica o susto
Quem viu, duvida que viu
Quem pensa que viu, não viu
Quem viu, duvida que viu
Quem pensa que viu, não viu
Galopa, 'lope, galopa
Cavalo de assombração
Baio raio pêlo de lua
Risca, xispa na escuridão
Baio raio pêlo de lua
Risca, xispa na escuridão
Baio raio pêlo de lua

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